Mabel assume compromisso de regularizar repasses do Hospital Araújo Jorge

A prefeitura de Goiânia deve R$ 12 milhões ao hospital. Em reunião com diretoria da Associação de Combate ao Câncer de Goiás, candidato afirma que dará fim aos atrasos nos pagamentos das unidades de saúde filantrópicas

Foto: Pedro Oliveira.

Candidato à prefeitura de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil) assumiu o compromisso de garantir a continuidade dos tratamentos oncológicos na capital. Em reunião com a diretoria do Hospital Araújo Jorge, Mabel apresentou seu plano para regularizar os repasses financeiros, afirmando que a saúde será uma das suas prioridades de governo. "Vou cuidar pessoalmente da saúde de Goiânia", declarou o candidato.

Durante o encontro, o presidente da Associação de Combate ao Câncer de Goiás (ACCG), Alexandre Meneghini, expôs as principais dificuldades enfrentadas pela unidade de saúde. De acordo com a ACCG, a Prefeitura de Goiânia tem R$ 12 milhões em repasses atrasados à unidade de saúde. O diretor de assuntos institucionais, Jalles Benevides, também ressaltou a necessidade urgente de novos equipamentos e insumos, que afetam diretamente a qualidade do atendimento aos pacientes.

Mabel destacou que está familiarizado com os desafios das unidades de saúde desde sua atuação como deputado federal, quando destinou recursos e ofereceu apoio significativo. Meneghini destacou que o trabalho de Mabel foi importante quando atuava na Câmara Federal e que espera que ele possa continuar sendo parceiro da entidade. "Nossa intenção não é interromper os atendimentos, mas precisamos da contrapartida da prefeitura", afirmou.

O candidato criticou a falta de repasses pela atual administração e garantiu que implantará um sistema automático para que os repasses destinados às unidades filantrópicas sejam feitos diretamente, sem retenção pela prefeitura, o que impedirá novos atrasos nos pagamentos das unidades de saúde filantrópicas. "Não faremos caixa com dinheiro que não é nosso. Estamos lidando com vidas", enfatizou.

Mabel também se comprometeu a buscar recursos para adquirir novos equipamentos essenciais para o hospital, como uma máquina de radioterapia, que custa R$ 15 milhões. Benevides alertou que, sem essa máquina, os atendimentos a pacientes oncológicos, que já somam 300 novos casos por mês, correm risco de paralisação. Mabel garantiu que buscará apoio para evitar qualquer interrupção no tratamento dos pacientes. "Esse tipo de atendimento não pode ser suspenso", afirmou.
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