A falência do Sistema Prisional de Goiás tem possibilitado que muitos criminosos continuem soltos ou foragidos da Justiça
Mesmo perdendo várias ações por preterir os concursados, o governador Marconi Perillo (PSDB) recorre para manter temporários, ganhar tempo e, assim, economizar.
Em janeiro desse ano, o Ministério Público julgou uma Ação Civil Pública que determinava o Estado a realizar concurso público para contratação de 1.083 agentes de segurança penitenciária, incluindo os aprovados no concurso de 2014. Passados três meses, o governo continua contratando temporários.
O quadro de servidores é composto por 1.800 agentes penitenciários temporários e comissionados. Quase o triplo do número de efetivos: 670. Mesmo já tendo realizado um concurso público em 2014 para o provimento de 305 vagas e formação de cadastro de reserva para o cargo de agente de segurança prisional, até hoje o Estado não convocou os aprovados alegando “vícios” na prova do psicotécnico. Quase que paralelamente a realização do concurso, o Estado lançou um edital para contratação temporária de 1.625 vigilantes.
O governo alega falta de aprovados em concurso para contratar servidores temporários, mas limita as vagas do concurso público para abranger somente 1/5 (um quinto) das vagas que precisam ser providas, estabelecendo, inclusive, cláusula de barreira, impossibilitando que candidatos classificados sejam aprovados por não atingirem o número de vagas que foram tendenciosamente limitadas.
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