Depois de ser criticado por ter decidido manter praticamente o mesmo número de ministérios em um eventual novo governo, a equipe do vice-presidente Michel Temer trabalha agora com algumas junções para que o número de pastas fique em torno de 23, com nove cortes
Pela nova configuração, caso a presidente Dilma Rousseff seja afastada pelo Senado, o governo Temer vai transferir para o Ministério da Fazenda as questões relativas à Previdência Social. Será Henrique Meirelles, nome certo para ministro da Fazenda, que tocará uma provável reforma da Previdência. O Ministério do Trabalho cuidaria somente do emprego.
Temer voltou a trabalhar com a fusão de algumas pastas: Transportes com Portos e Aviação Civil, Educação com Cultura, Desenvolvimento Social com Agrário e Comunicações com Ciência e Tecnologia.
Perderiam status de ministério o Banco Central, a Advocacia-Geral da União, a Secretaria de Comunicação Social e a Chefia de Gabinete da Presidência da República.
O vice-presidente havia recuado das fusões diante do descontentamento dos partidos que formam a base de apoio de um possível governo.
Como o Estado mostrou na edição de domingo, a montagem da equipe econômica tem sido desafiadora para o vice. Alguns nomes estão recusando os convites diante do pouco tempo para medidas que poderiam reanimar a economia. Temer e Meirelles trabalham com algumas opções de economistas que podem servir como curinga, para serem encaixados no primeiro e segundo escalões.
Aliados de Temer dizem que a lista com os nomes está quase fechada, mas ainda há dúvidas em relação ao cargo que cada um dos cotados vai ter no desenho final.
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