QUEIMADAS: Bombeiros se preparam para combater incêndios florestais no período da seca

Militares participam de cursos teóricos e práticos dentro da operação Verde Vivo

Foto: Gabriel Jabur

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal já se prepara para enfrentar os meses de estiagem e baixa umidade da cidade, quando aumentam as ocorrências de incêndios em áreas florestais de Brasília. Nesta segunda-feira (4), militares do Grupamento de Proteção Ambiental receberam orientações de como embarcar e desembarcar do helicóptero durante as ocorrências de queimadas. A ação faz parte da segunda fase da operação Verde Vivo, lançada em março, que visa minimizar os danos causados pelo fogo ao meio ambiente.

Essa capacitação é feita todos os anos. Além de lidar com operações em que são utilizadas aeronaves, os militares aprenderam a usar os equipamentos em terra, como abafadores de chamas, bombas de água, enxadas e rastelos. Na próxima semana, os condutores das viaturas também receberão aulas práticas do tema.

O comandante de Combate Florestal, tenente Clayton Pereira, esclareceu que, apesar do reforço, o grupamento sempre está preparado para atender a esse tipo de ocorrência. “Há duas semanas, por exemplo, combatemos o maior incêndio do ano. O fogo atingiu uma área de 15 hectares na área do Mangueiral, em São Sebastião. Por isso, começamos o treinamento bem antes da época crítica, com o objetivo de nos prepararmos melhor e estarmos prontos para este tipo de situação.”

Verde Vivo
A operação Verde Vivo é promovida desde 2003 com o objetivo de otimizar o emprego de recursos humanos e materiais, de acordo com o aumento progressivo de ocorrências de incêndios florestais ao longo do período de seca, entre os meses de julho e setembro. Ela é dividida em fases, que vão desde as atividades de instrução para os bombeiros, a realização de campanhas educacionais e ações preventivas, até as ações de combate aos incêndios.

Na primeira, os militares passam por cursos de preparação para enfrentar os meses de estiagem. Nesse período, além de aprender a confeccionar abafadores — feitos de borracha e que servem para combater os focos —, eles visitam escolas e núcleos rurais, ministrando palestras sobre a importância desse tipo de ação e dos seus devidos cuidados.

Parques
Nas demais fases, as ações práticas são intensificadas. “Desde março, o Grupamento de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros vem realizando os levantamentos das áreas de reserva e conservação ambiental. Já fizemos o planejamento estratégico do parque de Planaltina, da Floresta Nacional, estamos iniciando os trabalhos no Parque Nacional de Brasília, e ainda falta, entre outros, o Jardim Botânico”, ressalta o comandante.

De acordo com a corporação, em 2014 foram mapeados 7.414 hectares queimados em Brasília. No ano anterior, as áreas atingidas pelas queimadas totalizaram 7.924 hectares, uma redução de 6,44%.

Fonte: Redação.
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