Emenda garante pagamento às cooperativas de transporte

A Câmara Legislativa votou nesta quarta-feira, 10 de março, o projeto de lei nº 242/2015, que abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual no valor de R$ 120 milhões. Preocupada, porém, com dívida existente entre o governo e motoristas, despachantes, cobradores, entre outros trabalhadores e operadores de cooperativas do transporte coletivo do DF, a vice-presidente da CLDF, deputada Liliane Roriz, foi coautora de uma das emendas do projeto aprovado e conseguiu destacar R$ 6 milhões deste valor para quitar a dívida do GDF com o setor.


Liliane lembrou que o pagamento de uma dívida de 2014 com o sistema de micro-ônibus, que faz a integração do sistema de transporte público no DF, é importante para evitar greves que prejudicam a população. Na segunda-feira, durante encontro com a categoria, a distrital cobrou do GDF uma atitude “corajosa” para “resolver a situação do transporte no DF”. “Se as grandes empresas não querem trabalhar, as pequenas [cooperativas] querem”, disse.

Os cooperados são responsáveis por cerca de quinhentos ônibus que atuam na área urbana e rural. Parados há uma semana, os 200 trabalhadores estão deixando de operar 50 ônibus, o que afeta 30 mil passageiros por dia. Graças à emenda de Liliane, parte dos recursos aprovados vai servir para pagar gratuidades (para pessoas com deficiência e estudantes) e o subsídio do governo a empresas e cooperativas de transporte.


Motoristas, despachantes, cobradores, entre outros trabalhadores e operadores de cooperativas do transporte coletivo do DF, lotaram o auditório da Câmara Legislativa na segunda-feira, dia 9 de março, e cobraram o repasse da verba relativa aos passes estudantis e isentos, como idosos e deficientes. O montante da dívida do GDF para com as cooperativas pode chegar a R$ 12 milhões, de acordo com o vice-presidente da associação, Marcos Alves.

“O governo precisa resolver a situação do transporte do DF com muita coragem. Até porque, se as grandes empresas não querem trabalhar, as pequenas [cooperativas] querem”, disse a vice-presidente da Câmara Legislativa, deputada distrital Liliane Roriz, que foi muito aplaudida pelo posicionamento.

Os cooperados são responsáveis por cerca de quinhentos ônibus que atuam na área urbana e rural. Eles reivindicaram também fiscalização contra o transporte pirata, bem como salários equivalentes aos trabalhadores de grandes empresas, como Pioneira e São José.

O secretário de Mobilidade do DF, Carlos Tomé, argumentou que a atual situação foi herdada, e não causada, pelo atual governo. Ele garantiu que um “diagnóstico técnico” sobre esses contratos estará concluído até o final deste mês e que o governo vai “propor mudanças para melhorar a eficiência do sistema de transporte e a margem de lucro das empresas e das cooperativas”.


Fonte: Redação.
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