Analistas políticos começam a redesenhar o possível cenário da nova Câmara Legislativa, que será eleita em outubro
Analistas políticos acreditam que, caso se confirme uma candidatura do ex-governador Joaquim Roriz a distrital, haverá duplo efeito. De um lado, ele poderá alavancar a eleição de nomes desconhecidos do PRTB, partido nanico em que se refugiou. De outro lado, distritais eleitos na base rorizista correm o risco de perder o mandato. Três nomes seriam os mais vulneráveis.
Quem mais teria a perder
Abre a fila a hoje pedetista Celina Leão, que ocupou os cargos de secretária da Juventude no governo Roriz e foi chefe de gabinete da hoje deputada federal Jaqueline Roriz, filha do cacique. Tambem correriam risco Wellington Luiz, ex-presidente do Sindicato dos Policiais Civis, eleito na coligação rorizista; Paulo Roriz (PP), sobrinho do ex-governador, que tem como base eleitoral Santa Maria; e Rôney Nemer, com base eleitoral no Recanto das Emas, todas cidades criadas pelo ex-governador. Resta a eles um consolo: pouquíssimos analistas acreditam que a candidatura de Roriz seja mais do que um balão de ensaio.