Gilberto Carvalho diz que não existe chance de Lula voltar

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, reiterou nesta terça-feira, 29, que "não existe" a hipótese de volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto. A referência de Carvalho é relativa à campanha de 2014.


Segundo Carvalho, que foi chefe de gabinete de Lula, o ex-presidente "está muito incomodado com esse processo (movimento 'Volta Lula')". Depois de ressaltar que "respeita a posição de quem pensa diferente" (em menção a parte do Partido Republicano, que ontem lançou o movimento 'Volta Lula' no Congresso), o ministro emendou: "Essa hipótese é zero". Para Gilberto, mesmo com as atuais dificuldades econômicas pelas quais passa o País, Dilma é a melhor pessoa para continuar administrando o Brasil.

Gilberto Carvalho fez questão de ressaltar que "o presidente Lula está determinado a dar todo o empenho de sua vida à reeleição da presidente Dilma e a vitória do presidente Lula é a reeleição da presidente Dilma". O ministro da Secretaria-Geral acentuou, ainda, que "da nossa parte, da minha convicção, com certeza ela (Dilma) é nossa candidata e eu espero que esses movimentos não tentem enfraquecer uma proposta que será vitoriosa".

Ao defender a reeleição de Dilma, Gilberto Carvalho afirmou que "este é um governo vitorioso e faz parte de um projeto que está mudando o País". Salientou ainda que "o presidente Lula é mais do que taxativo, ele nunca levantou essa hipótese (de concorrer ao Planalto no lugar de Dilma)". Gilberto destacou, ainda, descartar tal movimento com a convicção "de quem conhece o presidente, de quem conversa com muita frequência com ele". Acrescentou que na semana passada esteve com o ex-presidente "e mais uma vez Lula demonstrou constrangimento e desconforto com esse tipo de proposta ou de opinião que circula".

Na entrevista, concedida no Hospital Sarah Kubitschek, onde participou de reunião do Conselho de Administração das Pioneiras Sociais, Gilberto Carvalho lembrou que "passamos por uma crise econômica no mundo todo, que tem repercussões aqui". Ele reconheceu que "o momento é delicado", mas ressalvou que não há "ninguém melhor que a presidenta Dilma para dar continuidade a essa mudança no País".
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